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Bitcoin (BTC): Pesquisa revela o principal obstáculo para uso da criptomoeda

29 maio 2022, 16:00 - atualizado em 26 maio 2022, 15:51
Bitcoin
A pesquisa também mostrou que a probabilidade para comprar Bitcoin também varia com o conhecimento sobre o assunto. (Imagem: Pexels/Alesia Kozik)

A falta de conhecimento sobre Bitcoin (BTC) é o principal motivo por que as pessoas não compram a criptomoeda, apontou uma nova pesquisa internacional do Cash App, empresa-mãe da companhia de pagamentos Block.

Cinquenta e um por cento dos participantes da pesquisa, que aconteceu entre janeiro e fevereiro deste ano, em 14 países diferentes, disseram que a principal razão por não comprarem bitcoin é que “não conhecem o suficiente” sobre a criptomoeda.

Outras razões incluem cibersegurança e riscos de roubo (32%) e alta volatilidade no preço (30%).

Dos participantes que tinham conhecimento razoável sobre criptomoedas, as principais razões para não comprarem bitcoin eram a volatilidade do preço (30%) e “uma perspectiva regulatória incerta” (29%).

A pesquisa foi feita antes de marcos recentes e importantes no mercado cripto, como a queda o preço do bitcoin, que levou a cripto a US$ 26 mil, e a implosão da rede Terra e de seus tokens, LUNA e UST.

Porém, o economista da Block, Felipe Chacon, disse esperar que o principal motivo para as pessoas não se envolverem com criptomoedas seja ainda a falta de conhecimento. No entanto, as respostas entre os que estão familiarizados com essa tecnologia pode ter mudado desde a realização da pesquisa.

“Acredito que, saindo de uma forte queda no preço ou de qualquer grande movimento no preço, as preocupações com a volatilidade do preço estariam um pouco maiores agora”, disse Chacon ao The Block.

Chance de comprar Bitcoin varia conforme conhecimento

A pesquisa também revelou que o nível de conhecimento de uma pessoa sobre criptomoedas — ou, pelo menos, o quanto acreditam saber — é o indicador mais forte sobre a probabilidade de um indivíduo comprar ou não bitcoin no ano seguinte.

Quarenta e um por cento dos participantes que disseram ter níveis “razoáveis a especialistas” de conhecimento sobre cripto afirmaram existir a possibilidade de comprarem bitcoin no ano seguinte, em comparação com 7,9% das pessoas que não possuem ou que tem conhecimento limitado sobre o assunto.

Países otimistas com o futuro do Bitcoin

Dos 14 países pesquisados, quatro se destacaram como os mais otimistas quanto ao futuro do bitcoin: Nigéria, Índia, Vietnã e Argentina.

Esses países também tiveram os níveis mais altos de conhecimento sobre criptomoedas entre os participantes entrevistados.

Pesquisa analisa outras áreas

O estudo também analisou outras áreas, incluindo percepções sobre bitcoin com base no nível de renda, otimismo sobre a criptomoeda em cada país e a divisão por gênero na indústria cripto.

Por exemplo, enquanto participantes com níveis de renda mais altos citaram razões ligadas a investimentos como o motivo por trás das compras de bitcoin, participantes com rendas mais baixas frequentemente mencionaram motivos, como o uso de criptomoedas como meio de pagamentos e envio de remessas financeiras, como fatores que os levaram a comprar criptomoedas.

A pesquisa também mostrou que as participantes mulheres na Europa, Oriente Médio e África (EMEA) e regiões da Ásia-Pacífico afirmaram “ter níveis de conhecimento maiores que homens” em relação a criptomoedas.

Block fez uma parceria com Wakefield Research para conduzir a pesquisa com 9,5 mil pessoas, presentes no continente americano, EMEA e regiões da Ásia-Pacífico.

O estudo foi feito nos seguintes países: África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Canadá, China, Estados Unidos, França, Índia, Itália, Japão, Nigéria e Reino Unido.

Fundada por Jack Dorsey, criador e ex-CEO do Twitter, Block, conhecida anteriormente como Square, escolheu esses países por serem grandes centros populacionais ou econômicos em suas respectivas regiões, disse Chacon.

No início deste mês, Block anunciou o valor recorde de US$ 1,73 bilhão em vendas de bitcoin por meio do aplicativo Cash App, no primeiro trimestre de 2022.

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